Domingos Evangelista, tradutor de Ferrière: reflexões a propósito de uma tradução conservadora de l’école active

Autores

  • Joaquim António de Sousa Pintassilgo Instituto de Educação, Universidade de Lisboa
  • Alda do Carmo Namora Soares de Andrade Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2018.223.15968

Resumo

O presente texto tem por finalidade contribuir para uma reflexão sobre o sentido das apropriações de natureza conservadora e católica da Escola Nova realizadas durante a fase inicial do Estado Novo português e é parte de um projeto mais vasto que visa delimitar os contornos daquilo que António Nóvoa designa por “pedagogia nacionalista”. Tomaremos como exemplo a produção escrita de um educador que assume, desse ponto de vista, um papel paradigmático, Domingos Evangelista, e, em particular, a tradução que fez de uma obra de Adolphe Ferrière, A Escola Activa (1934). Uma vez que usamos a noção de “tradução” em um sentido amplo, não apenas em sua versão literal, mas, em particular, em sua ligação às ideias de apropriação e de interpretação, será aqui fundamental o recurso aos contributos da História Cultural. Usaremos como fontes as obras de Domingos Evangelista cujo conteúdo analisaremos.

Palavras-chave: tradução, escola ativa, pedagogia nacionalista.

Biografia do Autor

Joaquim António de Sousa Pintassilgo, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Professor Associado do grupo de História da Educação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Presidente da HISTEDUP. Coordenador do projeto INOVAR.

Alda do Carmo Namora Soares de Andrade, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Investigadora do projeto INOVAR. Secretária da HISTEDUP

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Publicado

2018-09-17

Edição

Seção

Dossiê: Escola Nova Católica” em países europeus e no Brasil