Encontros na formação: a fotografia como invenção de problemas
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2014.181.2234Resumo
O presente artigo tem como objetivo trazer a questão da aprendizagem numa perspectiva inventiva e, a partir disso, relatar uma experiência de produção de problemas através de fotografias, realizada num espaço de formação de professores. O desenvolvimento de um outro olhar sobre a temática da aprendizagem se deu no encontro com as leituras no campo da cognição de Virgínia Kastrup. Aprender, sob a perspectiva da arte e de uma cognição inventiva, faz a cognição diferir de si mesma, bifurcar, não submetendo a aprendizagem a seus resultados, num constante movimento de invenção de problemas. Neste contexto, através da utilização de fotos e do uso de diários pessoais, interviemos em um grupo de 10 alunos de disciplina de estágio de um curso de licenciatura, no desejo de um movimento que circulasse pela produção de problemas, de imposição de forças que permitissem rupturas recognitivas, afecção. Que imagem os afeta? O quanto se aprende frente a imagens que emitem signos? Da perplexidade diante das imagens, do não saber lidar com elas, de palavras não conseguirem ocupar o espaço em branco dos diários, das incertezas e das certezas que carregam, podemos aqui apenas inferir o efeito das imagens enquanto força que ela é e provoca.Palavras-chave: aprendizagem, fotografia, formação de professores.
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Publicado
2013-12-02
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Seção
Artigos
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