Rapazes negros e pobres na educação de jovens e adultos: um estudo sobre a relação entre masculinidades e raça
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2016.202.7191Resumo
Este artigo apresenta resultados parciais de um estudo realizado em uma escola de educação de jovens e adultos da rede municipal de São Paulo, com o propósito de verificar possíveis razões para a sobrepresença de rapazes negros e pobres nessa modalidade de ensino. Os conceitos de juventude(s), masculinidade(s), raça, racismo e gênero, pensados de forma articulada, orientaram a análise. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, coletivas e individuais, com estudantes condizentes com esse perfil, tendo em vista acessar símbolos culturais que possivelmente estruturaram masculinidades em sua relação com o rendimento escolar. A análise revela que muitos compartilhavam significados de gênero condizentes com o que esperavam ser o modelo mais aceitável de ser homem nas escolas. O estudo constata também que rapazes negros compartilhavam um padrão marginalizado, em função das contradições envolvidas em sua corporeidade, enquanto símbolo e fonte de expressão de masculinidade.
Palavras-chave: gênero, raça, juventude(s).
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