Passados presentes nos Institutos Federais. Ensino Médio Integrado e as (des)continuidades nas (in)determinações da dualidade estrutural
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2019.233.17447Resumo
A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e a proposta de Ensino Médio Integrado (EMI) reacende o debate sobre a “dualidade estrutural” do ensino público brasileiro, ou seja, se haveria dois tipos de escola, destinados aos estudantes segundo sua origem de classe. Para mapear tal debate, realiza-se uma incursão teórica e histórica na instauração da dualidade estrutural na educação profissional no Brasil, e uma revisão sistemática de dissertações e teses defendidas no período de 2012 a 2017 sobre a dualidade no EMI dos IFs. Conclui-se que a dualidade estrutural persiste nas práticas político-pedagógicas adotadas no EMI dos IFs. Mas se evidencia também que os IFs são conquistas rumo a uma educação emancipatória e integrada ao mundo do trabalho, fazendo-se necessários avanços na articulação dos currículos profissional e propedêutico e no acesso e permanência de jovens socialmente vulneráveis, visando sua efetiva democratização.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Educação Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Educação Unisinos acima explicitadas.