Estratégias Bio/Ecopolíticas na Educação Ambiental: a mídia e o aquecimento global

Autores

  • Paula Corrêa Henning Universidade Federal do Rio Grande - FURG

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2019.232.15174

Resumo

O artigo busca analisar as estratégias bio/ecopolíticas no discurso midiático do aquecimento global educando-nos para agir no meio ambiente. Utiliza-se os estudos de Michel Foucault sobre biopolítica e os desdobramentos dele no conceito de ecopolítica. Seu corpus discursivo refere-se a reportagens de dois jornais, Folha de São Paulo e El País, a respeito do aquecimento global em 2016 e 2017. O estudo analisa a ativação das estratégias bio/ecopolíticas em defesa do planeta que encontra conforto no saber da ciência e da estatística.  Pensando nos potenciais efeitos das reportagens midiáticas, tensiona-se tais discursos e seus modos de intervenção e subjetivação em tempos atuais. Junto às normalizações bio/ecopolíticas, que nos ensinam como cuidar do meio ambiente, podem se encontrar também as resistências criando novos olhares para a Educação Ambiental, apostando em fissuras nas grandes verdades que insistem em nos fazer rebanho.

Biografia do Autor

Paula Corrêa Henning, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. É professora associada I da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Atua como docente permanente no Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental e no Programa de Pós-Graduação educação em Ciências. É líder do Grupo de Estudos Educação, Cultura, Ambiente e Filosofía (GEECAF). É bolsista productividade 2 do CNPq. No ano de 2017 realizou Pós-Doutoradona Faculdade de Filosofía na Universidade de Murcia/Espanha, tendo financiamento pelo Programa Estágio Sênior da CAPES. Correo electrônico: paula.c.henning@gmail.com

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Publicado

2019-05-24

Edição

v. 23 n. 2 (2019): Abril/Junho

Seção

Artigos

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