A escola transformando vidas de mulheres negras, ribeirinhas, na região fronteiriça Brasil-Bolívia em meados do século XX
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2019.231.16783Resumo
O artigo aborda aspectos históricos da formação e profissionalização de professoras no Vale do Guaporé-Mamoré, na fronteira Brasil-Bolívia, discorrendo sobre questões singulares naquele contexto: mulheres negras que foram pioneiras na ação pastoral educativa de Dom Rey, bispo católico oriundo da França que se preocupou com o atendimento educacional das populações que se encontravam à margem da ação do Estado. Resulta de pesquisa bibliográfica e de campo apoiando-se em memórias das protagonistas, abrangendo as décadas de 30 a 60 do século XX. A escolarização possibilitou para aquelas mulheres acesso a outros direitos que requerem a compreensão dos códigos da escrita, produzindo significativas transformações em suas vidas e nas de outras pessoas. Sem qualquer apologia, pode-se afirmar que a escola viabilizou a profissionalização de inúmeras pessoas que viviam sem perspectivas de inserção social, como aquelas mulheres negras e ribeirinhas da região do Vale do Guaporé-Mamoré, em Rondônia.
Palavras-chave: Escola de Dom Rey, memória, profissionalização de mulheres.
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