O desenvolvimento do pensamento crítico na educação: uma meta possível?

Autores

  • Guilherme Brambatti Guzzo Universidade de Caxias do Sul
  • Valderez Marina do Rosário Lima Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2018.224.13196

Resumo

O pensamento crítico, isto é, a capacidade e a disposição de avaliar proposições e de ser movido por boas razões, tem sido tradicionalmente considerado uma meta educacional. Estudos contemporâneos na área da psicologia, porém, questionam a ideia de que as pessoas sejam capazes de pensar criticamente ao sugerir que, em vez de se guiarem por razões, os sujeitos as usam primordialmente para poder justificar suas pré-concepções já estabelecidas. O presente artigo tem por objetivo apresentar e discutir as implicações dessas objeções ao pensamento crítico. Apesar de existirem boas razões para rejeitarmos a visão ingênua de que o pensamento crítico é um componente puramente racional da cognição humana, assumimos que ainda é possível, e necessário, defender a ideia de pensamento crítico e investir em seu desenvolvimento em escolas e universidades.

Palavras-chave: pensamento crítico, racionalidade, tipos de pensamento.

Biografia do Autor

Guilherme Brambatti Guzzo, Universidade de Caxias do Sul

Mestre em Zoologia e doutorando em Ensino de Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUl

Professor na Universidade de Caxias do Sul

Valderez Marina do Rosário Lima, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUl

Professora adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUl

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Publicado

2018-03-04

Edição

Seção

Artigos