Persistência e evasão em aprendizagem mediada por tecnologias de informação e comunicação

Autores

  • Taís Fim Alberti UFSM
  • Zoica Bakirtzief da Silva Pereira UFSM

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2018.224.13916

Resumo

As taxas de evasão em cursos de ensino a distância (EaD) são consideravelmente elevadas em se tratando de modalidade educacional que surgiu justamente para ampliar o acesso à educação. Buscou-se compreender esse fenômeno a partir de estudo sobre alunos persistentes e evadidos de curso de graduação. Os resultados indicam, entre outros, que estudantes de baixa renda (P=0,0137) e não brancos (P=0,0601) apresentam maiores taxas de evasão quando comparados aos demais. Isso indica a necessidade de políticas públicas que contemplem também a permanência em cursos a distância. Ademais, os alunos que já tinham experiências com EaD foram os que mais evadiram. Isso pode indicar um novo perfil de estudante, que busca aquisição de competências e habilidades, independentemente da certificação. A relevância percebida e a utilidade social do objeto em relação à atividade profissional discriminaram significativamente os grupos (P=0,0619). Os estudantes que trabalhavam na área do objeto tratado evadiram significantemente menos.

Palavras-chave: Tecnologia de Informação e Comunicação, evasão escolar, persistência.

Biografia do Autor

Taís Fim Alberti, UFSM

Psicóloga, Professora do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Educacionais em Rede

Zoica Bakirtzief da Silva Pereira, UFSM

Psicóloga, Professora Bolsista do PNPD/CAPES no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSM.

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Publicado

2018-03-04

Edição

Seção

Artigos