A cosmopolítica e o self dialógico

Autores

  • Rik Pinxten Ghent University (Cultural anthropology and the Study of religion)

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2018.224.16154

Resumo

A cosmopolítica, como uma forma crítica do cosmopolitismo, está crescendo como uma alternativa às lutas identitárias. Trata-se de uma alternativa que só será viável se os indivíduos se entenderem como selfs dialógicos. As entrevistas etnográficas realizadas com muçulmanos e cristãos, de diferentes gerações, forneceram insights sobre suas noções de personhood. Verificam-se noções inovadoras de pessoa diante da nova situação da cosmopolítica em ambientes urbanos. A noção tradicional de “pessoa plena” pode ser diferenciada da de “pessoas parciais”, subjacente às visões do self dialógico. No texto, é delineada a produtividade para os campos educacional e social do uso do conceito de “pessoa parcial”. A pesquisa qualitativa sobre a percepção da pessoa como “pessoa parcial” abre possibilidades para uma apreciação da abordagem dialógica do self, especialmente no contexto de uma humanidade cada vez mais urbanizada. Em oposição a esse cenário, a cosmopolítica volta a ser discutida como uma possível via para a sociedade global.

Palavras-chave: cosmopolítica, self dialógico, aprendizagem intercultural.

Biografia do Autor

Rik Pinxten, Ghent University (Cultural anthropology and the Study of religion)

studied philosophy and ethical studies at the R.U.Ghent, Belgium. He was guest professor at Northwestern Univ., Chicago, and at Syracuse Univ., NY, Univ. Vienna, Austria. Field work: Navajo Indians, USA; Turkish immigrants, Europe. He became a researcher at the N.S.F. of Belgium in 1972 and ordinary professor at Ghent University in 1983, till 2012, in Cultural anthropology and the Study of religion. He did research on cognition, religion and culture , in a comparative perspective.

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Publicado

2018-07-12

Edição

Seção

Artigos