Cegueira e representação mental do conhecimento por conceitos: comparação entre cegos congênitos e adquiridos

Autores

  • Sandro de Castro Pitano Universidade Federal de Pelotas-UFPel
  • Rosa Elena Noal Universidade Federal de Pelotas-UFPel

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2018.222.12236

Resumo

O artigo analisa a representação mental do conhecimento por cegos congênitos e adquiridos, a partir de conceitos geográficos, com o objetivo de compreender como os cegos processam informações e se utilizam de outros sentidos quando estimulados a conceituar objetos e fenômenos sobre os quais possuem noções. A investigação revela que a experiência de vida dos cegos adquiridos, ampliada pela visão temporária, oportunizou o estabelecimento de conexões mais avançadas em relação aos congênitos. Portanto, a condição de ambos sobre o conhecimento e sua representação é desigual, manifestando a necessidade de que as experiências interativas sejam adaptadas e qualificadas em relação às características biológicas e culturais diferenciadas dos cegos, principalmente nos espaços educacionais, como a escola.

Palavras-chave: deficiência visual, representação mental, conhecimento.

Biografia do Autor

Sandro de Castro Pitano, Universidade Federal de Pelotas-UFPel

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professor Adjunto do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Rosa Elena Noal, Universidade Federal de Pelotas-UFPel

Doutora em Geografia pela Universidadede São Paulo (USP), professora associada do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

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Publicado

2018-05-23

Edição

Seção

Artigos