A Base Nacional Comum Curricular e o conhecimento como commodity
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2018.221.14855Resumo
Este artigo problematiza a dimensão epistemológica que sustenta a proposta da Base Nacional Comum Curricular. Para isso, discute as concepções de competências e de conhecimento que são apresentadas no documento do MEC, explorando o conceito de Economia do Conhecimento como matriz da proposta curricular. Isso possibilita estruturar e compreender a concepção curricular que se deseja implantar nas escolas brasileiras. A conclusão foi de que todo aparato discursivo de direito ao ensino não faz mais do que constituir a competitividade como fundamento da educação. O empobrecimento do conhecimento, reduzido a mera competência, não opera para a vida qualificada pela cultura, mas para o produtivismo econômico, pois toda uma dimensão ética e estética é alijada do processo educacional.
Palavras-chave: currículo, Base Nacional Comum Curricular, economia do conhecimento, epistemologia.
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