Semeando ideias: os discursos em prol do ensino agrícola no Brasil do final do Império às primeiras décadas da República

Autores

  • Roberta Barros Meira Univille

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2017.212.12079

Resumo

Este artigo se propõe, ao dialogar com os argumentos em prol do ensino agrícola, a pensar a valorização do papel da ciência na agricultura em um período que abarca as últimas décadas do Império e a Primeira República. Propõe-se a discutir as preocupações com a necessidade de formar quadros técnicos para a agricultura, partindo do argumento da circulação de ideias entre diferentes países. A análise que se segue se desdobra no pensamento de técnicos, agricultores e estadistas baseados em uma documentação produzida em grande parte pelos ministérios da Agricultura, pela Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (SAIN) e pela Sociedade Nacional da Agricultura (SNA). Nessa análise, busca-se perceber como tais atores pensavam a educação rural, tanto quando se falava de uma educação básica como de nível superior.

Palavras-chave: ensino agrícola, circulação de ideias, ciência.

Biografia do Autor

Roberta Barros Meira, Univille

Bacharel e licenciada em Historia pela Universidade Federal Fluminense (2005), mestrado e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo. Docente do Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade e do Departamento de História da Universidade da Região de Joinville - Univille. Tem experiência na área de História do Brasil.

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Publicado

2017-05-16

Edição

Seção

Artigos