Instrução particular e a oferta de internato na Província de Sergipe (1840-1888)

Autores

  • Joaquim Tavares da Conceição Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2016.201.7997

Resumo

Este artigo é uma abordagem histórica a respeito de internatos instalados na Província de Sergipe (1840-1888) e tem como objetivo apresentar o internamento como um modelo predominante em estabelecimentos de instrução particular. A operação historiográfica consistiu em separar, reunir e transformar em documentos históricos as informações coletadas, efetuando os cruzamentos entre tais dados. Foram utilizadas as seguintes tipologias de fontes: relatórios, teses doutorais, almanaques, jornais, livros, romances e legislação. Durante o século XIX, predominaram em Sergipe internatos ou pensionatos familiares que funcionavam em casas adaptadas para o recebimento de alunos pensionistas que viviam sob os cuidados do diretor e de sua família. A parcela da sociedade que podia arcar com os custos do internato eram os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes que matriculavam seus filhos nos internatos locais ou em colégios-internatos das capitais sedes de Faculdades. Da década de 1860 em diante, estratos médios da população, diante dos problemas da instrução pública, também recorriam aos internatos. A maior parte da população vivia na zona rural e, devido às dificuldades de transporte para as cidades onde estavam localizados os colégios, encontrava no internato um modelo adequado para garantir a instrução de seus filhos.

Palavras-chave: internatos, educação, Província de Sergipe, história.

Biografia do Autor

Joaquim Tavares da Conceição, Universidade Federal de Sergipe

Professor da Universidade Federal de Sergipe (Colégio de Aplicação e Programa de Pós-Graduação em Educação), Doutor em História (UFBA), Mestre em Educação (UFS).

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Publicado

2015-12-04

Edição

Seção

Artigos