Educação não formal e avaliação: possibilidades, limites e desafios

Autores

  • Juliana Daros Carneiro Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha PUC-Campinas

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2013.172.800

Resumo

O artigo se refere a um estudo sobre uma parceria entre uma organização não governamental, uma Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social e uma escola pública estadual de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Esta parceria é desenvolvida por ações socio educativas destinadas a meninos de 6 a 14 anos, no contraturno escolar. O objetivo do artigo é identificar e problematizar os procedimentos utilizados para avaliar as ações da educação não formal (ENF), destacando possibilidades, limites e desafios neste caso específico e, em seguida, levantar questões sobre como a ENF é concebida. Adotam-se como fundamento teórico os conceitos de avaliação formativa e emancipatória. A metodologia do estudo abrange (i) revisão bibliográfica dos conceitos-chave, (ii) pesquisa documental e (iii) entrevistas semiestruturadas com um representante de cada instituição envolvida na parceria. Seus resultados, apontaram para limitações e fragilidades dos procedimentos de avaliação, sobretudo quanto à sua construção e configuração como instrumento participativo e democrático, com possíveis efeitos de restrição das contribuições para a formação e transformação dos sujeitos e processos avaliados. Porém, indica-se a necessidade de que novos estudos sejam realizados neste campo, com vistas a analisar se os resultados aqui apresentados repetem-se quando se focalizam outras parcerias entre ENF, poder público e escola.

Palavras-chave: educação não formal, avaliação, parceria educação não formal e poderpúblico.

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Publicado

2013-03-18

Edição

Seção

Artigos