Formação de docentes e pós-graduação: docente ou pesquisador? Há futuro para esse ofício?

Autores

  • Lucídio Bianchetti Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2012.163.2473

Resumo

Este texto resulta de parte de outro que serviu de base à nossa intervenção na mesa redonda indicada. A hipótese é a de que professar o ofício da docênca e da pesquisa é trabalhar sob o signo da insegurança. Se o sistema vigente parece cada vez mais firme na rota da manutenção, o “território” onde se movem docentes e alunos parece cada vez mais movediço. Objetivando discutir esses aspectos, partimos da tese de que ensinamos/orientamos com base em uma formação que não recebemos e a formação que protagonizamos não está mostrando-se contemporânea aos desafios postos aos nossos alunos. Da tese desdobram-se quatro subteses que tratam de aspectos que explicam e justificam dificuldades de metodologia e conteúdo. O texto está baseado em dados de pesquisa desenvolvida sob os auspícios do CNPq, abordando questões da pós-graduação e conexas, e em revisão de literatura da área. Em termos de resultados, além de reflexões de contexto, concluímos que, em vez de trabalhar com disjuntivas (“e”) ou polarizações (“ou”) na formação, docência e pesquisa, seria mais adequado apreender esses processos na perspectiva das fertilizações mútuas, a partir das quais cada uma das funções da universidade poderia potencializar respostas afirmativas às interrogantes do título.

Palavras-chave: pesquisa, docência, formação, pós-graduação.

Biografia do Autor

Lucídio Bianchetti, Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Dr. em História e Filosofia da Educação (PUC/SP), com estágio pós-doutoral na Universidade do Porto, PT.

Professor Associado no Departamento de Estudos Especializados em Educação do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, SC.

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Publicado

2012-09-24