Os compêndios didáticos nos relatórios de província da Paraíba: fontes para a leitura escolar no Império

Autores

  • Fabiana Sena Universidade Federal da Paraíba - UFPB
  • Socorro de Fátima Pacífico Barbosa Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2012.161.432

Resumo

Este artigo tem o propósito de analisar os compêndios didáticos e sua indicação, a partir de sua significação no contexto do discurso oficial do Império, através de leis, regulamentos e relatórios. Abrange também a discussão sobre a circulação, a indicação e o conteúdo de alguns compêndios escolares, cuja existência foi registrada nesses documentos legais. O material empírico analisado compreende o período de 1837, ano do primeiro discurso publicado, até 1886, da Lei nº 20, de 6 de maio de 1837, e da resolução nº 36, de 26 de junho de 1886. A pesquisa, de caráter bibliográfico e documental, está inscrita na abordagem teórico-metodológica de Michel Foucault. Os resultados do estudo mostraram que os livros analisados tinham seu uso regulado pelo Estado, imprimindo neles a imagem da Igreja e  o Império e divulgando o que devia ser lido e como devia ser lida a proposta política do Império. A partir do discurso oficial do Estado Imperial, verificamos que o ensino das crianças na escola de Primeiras Letras desenvolvia-se através do conteúdo pedagógico e das representações de leitura, de leitor e de alunos. 

Palavras-chave: Império, compêndios escolares, Província da Paraíba.

Biografia do Autor

Fabiana Sena, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Professora Adjunta no Dept. Metodologia da Educação, da Universidade Federal da Paraiba.

Socorro de Fátima Pacífico Barbosa, Universidade Federal da Paraíba

Professora Associada no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba

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Publicado

2012-02-25

Edição

Seção

Artigos