A clínica na condução de práticas escolares
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2023.271.30Palavras-chave:
Educação inclusiva, práticas pedagógicas, políticas educacionaisResumo
O imperativo da inclusão aproximou a escola aos saberes da clínica, a partir da inserção de estudantes que frequentavam instituições ou classes de Educação Especial no ensino comum. Problematizar os efeitos desses saberes sobre os modos de escolarização, na Contemporaneidade, constitui o objetivo deste texto. Para isso, ampara-se no campo dos Estudos Foucaultianos, de onde pinça o conceito de normalização, para os exercícios analíticos sobre uma materialidade bibliográfica e documental. Os resultados apontam a ênfase nos encaminhamentos clínicos na busca por diagnósticos médicos para a definição do público da Educação Especial e para matrícula no Atendimento Educacional Especializado. Também indicam a preponderância na atuação de especialistas para o atendimento individualizado desse público, em detrimento aos processos coletivos comuns à escola. Tais práticas fazem da escola um dispositivo de vigilância constante pelo risco de desvio à norma institucional.
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