A philia e o sentido formativo da amizade na ética aristotélica
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2024.281.07Resumo
O artigo explora o sentido formativo da amizade na ética aristotélica. O percurso argumentativo parte de uma breve consideração sobre o sentido polissêmico do conceito grego de philia e o modo como este chega em Aristóteles, aborda a transição que vai do ´primeiro amigo` presente no Lisis de Platão à ´amizade perfeita` aristotélica; trata do amor de si, da fórmula do “outro eu” e da relação de ambos com a amizade para, por fim, tematizar uma possível relação existente entre amizade e formação em Aristóteles. Conclui que o sentido formativo da amizade pode ser buscado considerando uma dupla perspectiva, a saber: a) a necessidade do cultivo de si, que implica o sentido do viver juntos e da vulnerabilidade humana; b) o aspecto da autopercepção e do autoconhecimento que torna-se possível pela mediação do amigo.
Palavras-chave: Amizade. Philia. Formação. Aristoteles.
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