Democracia à brasileira pelas lentes da Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação: do golpe de 2016 ao cenário pandêmico de 2020

Autores

  • Camila Ferreira da Silva Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2022.261.32

Palavras-chave:

Democracia, Educação, Pesquisa

Resumo

O artigo parte do cenário social hodierno marcado pela ascensão de governos de extrema direita com caráter populista e autoritário e suas agendas conservadoras para a educação. Retraça os processos de recentes rupturas democráticas no Brasil que possibilitaram a eleição de Bolsonaro e a consolidação de uma agenda política marcada, entre outros elementos, pelas contranarrativas históricas e pelo combate à ciência. A partir de uma perspectiva bourdieusiana, tomamos à análise os Boletins da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), de 2016 a 2020, com o objetivo de compreender os posicionamentos e as lutas travadas por uma entidade que atua decisivamente no ensino de pós-graduação e na pesquisa em Educação há quatro décadas nesta conjuntura em que o papel das Ciências Humanas é interpelado.

Biografia do Autor

Camila Ferreira da Silva, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Professora Adjunta da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFAM; Doutorada em Ciências da Educação pela Universidade Nova de Lisboa com bolsa Erasmus Mundus.

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Publicado

2022-10-24

Edição

v. 26 (2022)

Seção

Dossiê: Desafios para o ensino das ciências humanas e sociais hoje

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