Gestão das (próprias) carreiras: o governamento do humano como capital
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2020.241.49Abstract
O objetivo é problematizar os discursos que circularam no jornal Zero Hora entre 2008-2019 em torno da noção de gestão de carreira. Para tanto, retomamos nossa pesquisa concluída há dez anos e buscamos atualizá-la por meio da análise do material empírico recente. A análise foucaultiana de discurso serviu-nos de ferramenta teórico-metodológica. Dialogamos, também, com Lazzarato e Sennett acerca do mundo do trabalho. Destacamos algumas recorrências: a) a “racionalidade interna” do sujeito torna-se o ponto de partida para o planejamento da carreira, pois as aptidões figuram como capital; b) o network torna-se um investimento, um empreendimento, a ser requerido pelas atividades laborais. Em síntese, a “relação educação-trabalho” está menos focada na conquista de um “emprego para toda a vida” e mais orientada à constituição de um trabalhador flexível, competitivo e vulnerável.Downloads
Published
2020-12-20
Issue
Section
Articles
License
I grant the journal Educação Unisinos the first publication of my article, licensed under Creative Commons Attribution license (which allows sharing of work, recognition of authorship and initial publication in this journal).
I confirm that my article is not being submitted to another publication and has not been published in its entirely on another journal. I take full responsibility for its originality and I will also claim responsibility for charges from claims by third parties concerning the authorship of the article.
I also agree that the manuscript will be submitted according to the journal’s publication rules described above.