Políticas Linguísticas na Educação de Surdos em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2020.241.19456Abstract
Neste artigo pretendemos fazer um traçado histórico sobre as políticas linguísticas adotadas em Portugal desde que se conhece a educação de surdos. Portugal tendo aderido às resoluções aprovadas no Congresso de Milão (1880) praticou durante largos anos uma política linguística que interferiu na educação de surdos, tendo em conta a predominância do oralismo sobre a língua gestual. Essa atitude de política linguística só veio a ser alterada nos anos 90, quando na constituição portuguesa, em 1997, reconheceu a Língua Gestual Portuguesa (doravante LGP) como a língua na qual se deve desenrolar o ensino e aprendizagem das crianças surdas. Desde então as políticas linguísticas de bilinguismo têm predominado e têm tido um reflexo muito positivo na educação de surdos e no acesso ao ensino superior e a graus de ensino avançados. Este artigo irá refletir sobre as políticas linguísticas adotadas em Portugal, entrelaçando essa reflexão na história da educação de surdos no mundo e em Portugal.
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