Passados presentes nos Institutos Federais. Ensino Médio Integrado e as (des)continuidades nas (in)determinações da dualidade estrutural

Autores

  • Selton Evaristo de Almeida Chagas Universidade Federal de Goiás
  • Lucineia Scremin Martins Faculdade de Ciências Sociais Universidade Federal de Goiás
  • Filipe Augusto Couto Barbosa Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2019.233.17447

Resumo

A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e a proposta de Ensino Médio Integrado (EMI) reacende o debate sobre a “dualidade estrutural” do ensino público brasileiro, ou seja, se haveria dois tipos de escola, destinados aos estudantes segundo sua origem de classe. Para mapear tal debate, realiza-se uma incursão teórica e histórica na instauração da dualidade estrutural na educação profissional no Brasil, e uma revisão sistemática de dissertações e teses defendidas no período de 2012 a 2017 sobre a dualidade no EMI dos IFs. Conclui-se que a dualidade estrutural persiste nas práticas político-pedagógicas adotadas no EMI dos IFs. Mas se evidencia também que os IFs são conquistas rumo a uma educação emancipatória e integrada ao mundo do trabalho, fazendo-se necessários avanços na articulação dos currículos profissional e propedêutico e no acesso e permanência de jovens socialmente vulneráveis, visando sua efetiva democratização.

Biografia do Autor

Selton Evaristo de Almeida Chagas, Universidade Federal de Goiás

Professor de Sociologia IFMT campus Rondonópolis

Doutorando em Sociologia - Universidade Federal de Goiás

Mestre em Geografia - Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Ciências Sociais - Universidade Federal de Mato Grosso

 

Lucineia Scremin Martins, Faculdade de Ciências Sociais Universidade Federal de Goiás

Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Sociais - Universidade Federal de Goiás

Doutora em Educação - Universidade Federal de Goiás

Mestra em Economia Rural e Regional - Universidade Federal da Paraíba

Graduada em Ciências Sociais - Universidade Federal de Santa Catarina

Filipe Augusto Couto Barbosa, Universidade Federal de Goiás

Doutorando em Sociologia - Universidade Federal de Goiás

Mestre em Antropologia Social - Universidade Federal de Goiás

Graduado em Ciências Sociais - Universidade Federal de Goiás

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Publicado

2019-05-28

Edição

Seção

Artigos