A Base Nacional Comum Curricular e o conhecimento como commodity

Autores

  • Jarbas Santos Vieira Universidade Federal de Pelotas
  • José Roberto de Oliveira Feijó Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2018.221.14855

Resumo

Este artigo problematiza a dimensão epistemológica que sustenta a proposta da Base Nacional Comum Curricular. Para isso, discute as concepções de competências e de conhecimento que são apresentadas no documento do MEC, explorando o conceito de Economia do Conhecimento como matriz da proposta curricular. Isso possibilita estruturar e compreender a concepção curricular que se deseja implantar nas escolas brasileiras. A conclusão foi de que todo aparato discursivo de direito ao ensino não faz mais do que constituir a competitividade como fundamento da educação. O empobrecimento do conhecimento, reduzido a mera competência, não opera para a vida qualificada pela cultura, mas para o produtivismo econômico, pois toda uma dimensão ética e estética é alijada do processo educacional.

Palavras-chave: currículo, Base Nacional Comum Curricular, economia do conhecimento, epistemologia.

Biografia do Autor

Jarbas Santos Vieira, Universidade Federal de Pelotas

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Educação Departamento de Fundamentos da Educação Programa de Pós-Graduação em Educação Mestrado e Doutorado

José Roberto de Oliveira Feijó, Universidade Federal de Pelotas

Programa de Pós-Graduação em Educação. Pós-Doutorado.

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Publicado

2018-01-19

Edição

Seção

Dossiê: Políticas de Currículo e Docência: significados, impasses e desafios no contexto Iberoamericano