O uso de maquetes no processo de ensino-aprendizagem segundo licenciandos em Geografia
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2015.192.7669Resumo
A investigação analisou a concepção dos graduandos do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), acerca da utilização de maquetes como recurso no processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa empírica consistiu em três etapas: a primeira buscou evidenciar a concepção prévia do grupo; a segunda implantou a oficina de maquetes; e a terceira utilizou a maquete em sala de aula. A metodologia está embasada nos conceitos de Rodas de Formação em Rede (Warschauer) e Comunidade Aprendente (Brandão). Os registros escritos pelos sujeitos de pesquisa foram analisados através da Análise Textual Discursiva (Moraes e Galiazzi). Os resultados evidenciaram uma série de potencialidades, limites e possibilidades segundo a concepção dos sujeitos de pesquisa, os quais foram cotejados com o referencial teórico de autores como Filetti, Nacke e Martins, Oliveira e Wankler, Quintela, Silva e Muniz, Simielli et al. e Torres. Considerou-se que a principal potencialidade da maquete é contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, diferenciando-se de outros recursos por proporcionar a visualização de forma tridimensional. Como limitações, destacam-se os tempos da escola e dos professores para a confecção do recurso didático. As possibilidades consistem na sua elaboração a partir do relevo, permitindo que os professores a utilizem para abordar outros conteúdos, como clima, vegetação, uso e ocupação do solo, hidrografia, transporte e logística e agricultura.
Palavras-chave: maquete, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, ensino de Geografia, recurso didático.
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