90 Anos do Manifesto dos Pioneiros: por que reescrevemos continuamente a história?
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2023.271.27Palavras-chave:
Manifesto dos Pioneiros, Escola pública, História da Educação BrasileiraResumo
Baseado na análise de conteúdo e de contexto histórico, este artigo apresenta um estudo comparativo sobre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932) com objetivo de discutir duas influentes interpretações que vêm marcando a área educacional brasileira. Tais interpretações são objeto da análise pelo fato de constarem de dois dos mais lidos livros dessa área, o de Otaíza Romanelli, História da Educação no Brasil, e o de Dermeval Saviani, Escola e Democracia. Expressando entendimento diverso um do outro sobre o Manifesto, ambos já ultrapassaram 40 edições. A relação entre o passado, presente e futuro além dos pressupostos sobre a razão de a história ser continuamente reescrita, compõem o referencial teórico empregado no artigo. Esse método permitiu elucidar o ponto central da divergência entre os dois autores e chegar às razões da contínua reinterpretação do Manifesto dos Pioneiros ao longo dos seus noventa anos de existência.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Educação Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Educação Unisinos acima explicitadas.