“Eu tenho que falar alemão, senão eles choram!” Bilingüismo como pedagogia culturalmente sensível

Autores/as

  • Carmen Grellmann Breunig

Resumen

Este estudo investiga se a alternância de código é empregada em uma primeira série, primeira etapa em um contexto bilíngüe e se constitui uma estratégia pedagógica culturalmente sensível. Para tal, foram feitos registros em vídeo e em áudio das atividades de sala de aula, regularmente, uma vez por semana, durante um semestre. As aulas são compostas por três grandes momentos, as atividades da hora da rodinha inicial, o trabalhinho nas mesas e a hora da rodinha final. Dentro da análise da interação, encontrou-se a ocorrência da alternância de código com a função primordial de manter o curso da interação (Auer, 1988) e, através disso, ser uma estratégia da pedagogia culturalmente sensível (Bortoni-Ricardo e Dettoni, 2001), proporcionando voz, vez e acolhimento a crianças provindas de uma realidade lingüística em que predomina o uso do alemão, em contraste com a exigência escolar de uso do português.

Palavras-chave: interação, alternância de código, pedagogia culturalmente sensível.

Publicado

2021-05-27

Cómo citar

Breunig, C. G. (2021). “Eu tenho que falar alemão, senão eles choram!” Bilingüismo como pedagogia culturalmente sensível. Calidoscópio, 5(1), 31–44. Recuperado a partir de https://www.revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/5620