O reconhecimento moral e a democracia
DOI:
https://doi.org/10.4013/rechtd.2014.63.03Resumo
O presente artigo tem como objetivo debater a relação necessária entre moral e democracia, passando pelo viés do reconhecimento da honra. Trata-se de investigar as fundamentações da razão moral que podem servir de suporte para a razão política, no estabelecimento de condutas adequadas ao convívio entre os sujeitos sociais. Essa argumentação está fundamentada nos estudos de Habermas, Sen, Appiah e Arendt e sua contribuição acerca do tema. As culturas ensejam aproximações e diferenças entre povos e nações. Nessa linha de pensamento, é relevante a consideração da cultura na análise da moralidade nas intersecções com as experiências democráticas, destacando-se o vivido na contemporaneidade. O princípio da tolerância, recorrência imprescindível no estabelecimento das relações culturais, nem sempre pode ou é acatado, em função do conjunto de ações que impedem a experiência de uma atitude compreensiva entre os diferentes e divergentes. Esse conjunto de abordagens tem um eixo unificador no entendimento da ideia de valor, como o substrato orientador dos comportamentos morais e das ações políticas. Afirmamos a necessidade do reconhecimento moral como condição para a convivência humana nas sociedades contemporâneas democráticas e plurais.
Palavras-chave: democracia, cultura, tolerância, reconhecimento.
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