Direito, literatura e cinema: um ensaio sobre filmes distópicos

Autores

  • Andityas Soares de Moura Costa Matos Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.4013/rechtd.2012.41.04

Resumo

Com base em cinco obras cinematográficas paradigmáticas que apresentam sociedades futuras distópicas e nas quais o direito se mostra enquanto simples instrumento de controle social, sem qualquer fundamentação ético-humanista, o presente artigo pretende refletir sobre as relações entre poder, direito, ideologia e controle das consciências. Na primeira seção, de caráter histórico-teórico, examina-se o sentido jurídico-filosófico dos termos “utopia” e “distopia” na literatura e na filosofia. Na segunda seção, são apresentadas as sinopses e os dados dos filmes distópicos – 1984, Admirável mundo novo, Fahrenheit 451, Laranja mecânica e O homem duplo – que serão utilizados na terceira seção, de feição crítica, para fundamentar e ilustrar a análise da sociedade atual e de seu projeto jurídico alienante, concluindo-se o trabalho com uma reflexão sobre a necessidade de humanização das ordens jurídicas. 

Palavras-chave: Utopia, distopia, literatura, cinema e direito, contemporaneidade, crítica.

Biografia do Autor

Andityas Soares de Moura Costa Matos, Universidade Federal de Minas Gerais

Philosophy of Law Msc. and Law and Justice Ph.D. at Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (Federal University of Minas Gerais State, Brazil). Philosophy of Law Professor and related disciplines at Faculdade de Direito da UFMG (Belo Horizonte, Brazil). Philosophy of Law Full Professor at Undergraduate Degree in Law at FEAD (Belo Horizonte, Brazil). Director of the Brazilian Journal of Political Studies. Author of essays on Philosophy of Law, such as Philosophy of law and justice in the work of Hans Kelsen (Filosofia do direito e justiça na obra de Hans Kelsen, Belo Horizonte, Del Rey, 2006) and The idea of justice in the imperial stoicism: universalism, freedom and equality in the roman Stoa’s speech (O estoicismo imperial como momento da ideia de justiça: universalismo, liberdade e igualdade  no discurso da Stoá em Roma, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2009).

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Publicado

2012-06-25

Edição

Seção

Artigos