Entre o esquema sujeito-objeto e o esquema sujeito-sujeito: considerações sobre um novo paradigma
DOI:
https://doi.org/10.4013/rechtd.2017.92.05Resumo
Este estudo se propõe a analisar a relação entre linguagem, conhecimento e hermenêutica, por intermédio do chamado giro linguístico pragmático, de forma a contribuir com o estudo da filosofia do e no direito e com a compreensão da proposta de alguns teóricos pátrios que vêm tentando desenvolver alternativas hermenêuticas diante da crise de interpretação que assola o contexto nacional, como Lenio Streck e Eros Grau. Para tanto, partindo de raciocínios dedutivos, sem pretensão exaustiva, o trabalho propõe um escorço histórico sobre a evolução dos paradigmas do conhecimento no campo da filosofia, caminhando desde a filosofia do ser (objetivista), passando pela filosofia da consciência (subjetivista) – ambos situados no esquema sujeito-objeto – até alcançar a filosofia da linguagem, que finalmente constitui um novo esquema, calcado na relação sujeito-sujeito, a partir da incursão da pragmática no estudo da linguagem. Por fim, e para contextualizar essa incursão pragmática, são expostas brevemente as contribuições de Martin Heidegger e do chamado Segundo Wittgenstein e se apresenta a filosofia da linguagem a partir desses filósofos como abertura de horizontes para o desenvolvimento de uma nova hermenêutica.
Palavras-chave: giro linguístico-pragmático, esquema sujeito-objeto, Martin Heidegger, Ludwig Wittgenstein.
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