Direitos políticos e princípio de presunção de inocência: a Lei da Ficha Limpa frente à Constituição

Autores

  • Draiton Gonzaga de Souza PUC/RS
  • Luis Rosenfield Faculdade Meridional - IMED

DOI:

https://doi.org/10.4013/rechtd.2014.63.05

Resumo

O presente artigo pretende analisar a constitucionalidade da Lei Complementar nº 135/10 (Lei da Ficha Limpa). Para tanto, são, primeiramente, estudados o princípio de presunção de inocência e a relevância dos direitos políticos na Constituição Federal Brasileira. Conclui-se que a Lei da Ficha Limpa possui indeléveis máculas de inconstitucionalidade em determinados artigos.

Palavras-chave: Lei da Ficha Limpa, princípio de presunção de inocência, direitos políticos.

Biografia do Autor

Draiton Gonzaga de Souza, PUC/RS

Draiton Gonzaga de Souza é Bacharel em Filosofia e em Direito. Realizou o mestrado em Filosofia e em Direito. Concluiu o doutorado em Filosofia pela Universidade de Kassel (Alemanha), em 1998, com bolsa CAPES-DAAD. Realizou pós-doutorado na Universidade de Tübingen (Prof. Dr. Otfried Höffe) e no Hegel-Archiv, da Universidade de Bochum (Prof. Dr. Walter Jaeschke), como bolsista da Fundação Alexander von Humboldt. Recebeu, em 2002, prêmio do DAAD, e, em 2013, da Fundação Alexander von Humboldt (Humboldt-Alumuni-Preis) devido ao engajamento na cooperação acadêmica Brasil-Alemanha. É Professor Titular e Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da PUCRS, atuando, na graduação e na pós-graduação, como Professor Permanente no PPG em Filosofia e no PPG em Direito da PUCRS. É Tradutor Público e Intérprete Comercial concursado para o idioma alemão. É bolsista de produtividade do CNPq e advogado.

Luis Rosenfield, Faculdade Meridional - IMED

Mestrando em Direito (IMED). Bacharel em Direito (PUCRS) e advogado. Secretário-executivo e membro fundador da Rede Brasileira Direito e Literatura (RDL). Bolsista da CAPES.

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Publicado

2014-09-20

Edição

Seção

Artigos