Direitos Humanos e as emoções do ponto de vista dos colonizados: antropofagia, surrealismo jurídico e estudos subalternos
DOI:
https://doi.org/10.4013/rechtd.2013.52.02Resumo
O Terceiro Mundo pode facilmente experimentar uma forma de existência fantasma: nós falamos, mas não somos ouvidos. No entanto, na nossa cultura existe uma série de tendências e posições que são relevantes para a tarefa de pensar os direitos humanos sob uma nova luz. Entre elas, as críticas do racionalismo propostas por Oswald de Andrade e Luis Alberto Warat no Brasil e na Argentina, onde existe a possibilidade de integrar as emoções na teoria dos direitos humanos. Compartilhando uma preocupação com os excluídos da “ordem mundial” e o apelo à sensibilidade, os Estudos Subalternos têm apresentado algumas percepções que apontam para o estabelecimento de uma ligação entre o colonialismo, os direitos humanos e sofrimento. Este é o caso da obra de Upendra Baxi, que fez uma crítica às teorizações ocidentais do direito e promoveu um encontro fecundo entre a percepção dos Estudos Subalternos e a teoria dos direitos humanos.
Palavras-chave: Manifesto Antropófago, emoções, surrealismo jurídico, Estudos Subalternos, teoria descolonial, eurocentrismo, direitos humanos.
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