Isto é uma brincadeira? Por uma fenomenologia do jogar: o “círculo mágico” como mediador das relações e experiências sociais
DOI:
https://doi.org/10.4013/ver.2016.30.73.08Resumo
A perspectiva fenomenológica interacional do jogar, sobre a égide do “quadro do jogo” ou do “círculo mágico”, como mediador para compreensão do social aqui sugerida é a proposta de um conjunto de questões. Menos do que o rascunho de uma teoria, este trabalho é construído tal como um roteiro para desenvolvimento e desdobramentos teóricos e metodológicos posteriores. Pretendemos discutir e propor uma nova leitura de um conceito clássico dos estudos de jogos, o “círculo mágico”, sustentando-o como mais um quadro social possível e sugerindo a existência de uma fenomenologia do jogar responsável por mediar as relações e práticas sociais a partir da lógica do jogo. Acreditamos que esta lógica do “círculo mágico” se amplia para ações simples do cotidiano. Nossa hipótese é de que há uma apropriação e enquadre (in)consciente do caráter paradoxal (duplo vínculo) e metacomunicativo da brincadeira e do jogo. Acreditamos que há uma cristalização do jogo e da brincadeira no senso comum, ao serem correntemente evocados pelos atores a mediar relações sociais diversas, como opinar e até mascarar reais intenções discursivas ou atos por meio de mecanismos linguísticos diversos comumente evocados.
Palavras-chave: Game Studies, quadros sociais, mundos sociais, círculo mágico, experiência social, Teoria Ator-Rede.
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