O romantismo tardio: amor e indústria cultural

Autores

  • Francisco Rüdiger

DOI:

https://doi.org/10.4013/5795

Resumo

Discute-se no artigo se o romantismo amoroso, conforme se definiu historicamente, pode ser reduzido a mecanismo de exploração da indústria cultural ou estratégia de distinção cultural por parte das classes dominantes, conforme preconizado por intérpretes como Eva Illouz e Pierre Bourdieu. Advoga-se que estas forças, embora presentes na formação do fenômeno, não o esgotam, de modo que à análise de suas manifestações, em meio às culturas da mídia, cumpre levar em conta, também, os momentos em que ele se revela professo formador de mundo social autônomo, ainda que marcado por acento utópico.

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