Retração econômica e emprego formal: avaliação para o nordeste brasileiro entre 2014 e 2018

Autores

  • Elisa Gonçalves Leite Universidade Regional Do Cariri (URCA)
  • Maria Erilúcia Cruz Macêdo Universidade Regional do Cariri (URCA)

DOI:

https://doi.org/10.4013/pe.2021.172.04

Resumo

O presente artigo busca abordar a repercussão da recessão econômica sobre o mercado de trabalho formal no Nordeste entre 2014 e 2018. A partir de levantamento bibliográfico e obtenção de dados secundários em fontes oficiais de estatística (IBGE, MTE), foi realizado uma análise acerca da conjuntura econômica antes e durante a crise, destacando seus reflexos sobre as condições do mercado de trabalho na região nordestina. Nesse contexto, o trabalho apresenta alguns indicadores que permitem apreender os impactos da recessão sobre a geração de empregos formais nos diferentes setores da atividade econômica. As informações apontam para uma tendência das condições de trabalho no Nordeste à dinâmica nacional, o número de empregos formais no Nordeste por exemplo, diminui a partir de 2015, ocasionando uma redução de 243.584 postos de trabalho formais em 2017, se comparado ao ano de 2014. O saldo de empregos formais em 2015 chega a um valor de -251.260, este, apresenta uma pequena melhora no ano de 2018, porém volta a cair entre janeiro e abril de 2019, atingindo um total de -47.905. Ainda é importante salientar que a taxa de desocupação no mercado de trabalho nordestino, apresenta um comportamento ascendente a partir de 2015, atingindo seu maior valor em março de 2017, chegando a 16,3%.

Biografia do Autor

Maria Erilúcia Cruz Macêdo, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Possui graduação em Administração de Empresas pela Faculdade Paraíso do Ceará (2009) Especialização em Docência do Ensino Superior (2011) Mestranda em Gestão de Negócios Turísticos (UECE – 2018).

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Publicado

2023-05-29

Edição

Seção

Artigos