Desfazendo a trama das imagens técnicas: crítica da visibilidade midiática segundo Harun Farocki

Autores

  • César Geraldo Guimarães Professor do PPGCOM/UFMG
  • Luís Flores Doutorando no PPGCOM/UFMG.

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2020.222.03

Resumo

A partir de uma reflexão em torno dos filmes Indústria e fotografia (1979), Como se vê (1986) e Contra-música (2004), de Harun Farocki, este artigo examina de que modo o artista tece entre a fotografia, o cinema e outros dispositivos técnicos uma intricada rede de relações político-econômicas que prefiguram e caracterizam a audiovisibilidade contemporânea. Por meio das operações da montagem e do uso do comentário, Farocki investiga diversas incidências das mídias audiovisuais no campo da experiência humana, direcionando sua crítica ao gradativo aperfeiçoamento técnico das máquinas, desde os primeiros processos industriais até o surgimento de dispositivos guiados pela imagem calculada.

Palavras-chave: Mídias audiovisuais. Cinema. Harun Farocki.

Biografia do Autor

César Geraldo Guimarães, Professor do PPGCOM/UFMG

Pós-Doutor; Professor do PPGCOM na Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

Luís Flores, Doutorando no PPGCOM/UFMG.

Doutorando; PPGCOM/Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

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Publicado

2020-08-22

Edição

Seção

Dossiê