A comunicação popular na preservação da memória das lutas populares no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2019.211.03Resumo
Nos anos de 1970 e 80, eclodiram experiências de comunicação popular em todo o Brasil, com vasta produção de materiais, que contribuíram para a conscientização social e organização das lutas populares, no período. Materiais que integram acervos dos centros de documentação, como o CPV e o CEMI, financiados por setores progressistas da Igreja Católica e Protestante, hoje sob o risco de se perderem por falta de vontade política. O objetivo deste artigo é identificar a que se deve a falta de investimento na preservação dos referidos acervos, além de discutir a contribuição da Igreja Católica e o papel de lideranças no contexto das práticas de comunicação popular desenvolvidas no período. O estudo foi baseado em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e entrevistas em profundidade, na modalidade história oral, com protagonistas dos referidos centros na época. Conclui-se que apesar da importância e significado histórico das experiências, os acervos até agora preservados resultam de esforços de pessoas, então militantes da causa popular, pois não tem havido disposição e apoio das instituições para sua conservação e disponibilização para acesso público.
Palavras-chave: Comunicação popular. Movimentos populares. Igreja. Memória.
ERRATA
O artigo foi publicado na edição janeiro/abril 2019 apenas com o nome de Cicília M. Krohling Peruzzo, conforme havia sido informado nos metadados no momento da submissão. No dia 12 de janeiro de 2020, a autora solicitou a inclusão da coautora Ana Aparecida Frabetti Valim Alberti como primeira autora.
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