Codificações e tecnologias de mídia: os sentidos e as máquinas

Autores

  • Mario Alberto Pires de Arruda Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Alexandre Rocha da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2018.202.08

Resumo

O presente artigo é uma reflexão teórico sobre a relação dos códigos comunicacionais (Eco, 2014) com as semióticas assignificantes (Deleuze e Guattari, 2011a), que não estão espalhadas em diferentes estratos, inclusive nas tecnologias de mídias. Para tratar tal interseção, trazemos as teorias de Marshal McLuhan (2007) sobre os ambientes produzidos pelos meios de comunicação e as teorias de Vilém Flusser (2008) sobre os aparelhos técnicos, que programam nossa existência e nossas possibilidades comunicativas. Dado esse arcabouço teórico, a reflexão se preocupa em evidenciar como os modos comunicativos estão em constante transformação agenciada tanto por seus diferentes usos quanto pela produção de tecnologias de mídias. Para esclarecer tal ponto, explicitamos mecanismos de transformação de códigos discutidos em uma dimensão teórica.

Palavras-chave: semiótica crítica, tecnologia, código, máquina.

Biografia do Autor

Mario Alberto Pires de Arruda, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM-UFRGS), com orientação de Alexandre Rocha da Silva. Integra o Grupo de Pesquisa em Semiótica e Culturas da Comunicação (GPESC). Bolsista CAPES. E-mail: marioarruds@gmail.com

Alexandre Rocha da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Alexandre Rocha da Silva possui graduação em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994), mestrado em Semiótica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999), doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2003), doutorado-sanduíche em Sémiotique - Centre d Étude de La Vie Politique Française (2002) e pós-doutorado na Universite de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (2005-6). Atualmente é pesquisador do CNPq (bolsista produtividade), professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Semiótica, Teorias da Comunicação, Audiovisualidades e Micropolíticas. Autor de A dispersão na semiótica das minorias e Comunicação e minorias, também participou da organização de livros, entre os quais Imagem e tecnologias da representação, Audiovisualidades da cultura, Do audiovisual às audiovisualidades: convergência e dispersão nas mídias, Percursos semióticos: significação, codificação, semiose e interface, Semiótica da comunicação, Semiótica e linhas de fuga. Foi editor das revistas Rastros e Em Questão, e sub-editor da Revista Fronteiras. Atualmente é editor da Revista Intexto, coordenador do Grupo de Pesquisa Semiótica da Comunicação da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e coordenador do Diretório CNPq Semiótica e culturas da comunicação (GPESC). Foi vice-coordenador do PPGCOM/UFRGS em 2015 e 2016.

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres