#SEMCENSURA: o duplo vínculo entre a comunicação midiática e as redes digitais na discussão da censura homofóbica

Autores

  • Rafael Soares Krambeck Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS)

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2013.151.06

Resumo

Neste artigo, buscou-se mapear os usos das plataformas online pelos atores sociais como um processo de construção de interpretações das representações midiáticas de questões socioculturais e como ferramentas de mobilização social contra a chamada “censura homofóbica”. Assim, observaram-se as estratégias usadas na campanha “Marcela e Marina Sem Censura”, surgida como uma reação aos cortes às cenas do casal interpretado por Luciana Vendramini e Giselle Tigre que protagonizou o primeiro beijo gay da teledramaturgia brasileira. Percebe-se que, nas redes sociais na internet, o ator social vai inserir-se no contexto midiático não como um mero receptor, mas como um sujeito ativo na construção social da realidade e distribuidor de produtos midiáticos “alternativos”, gerando uma cultura da mobilização social contra a censura.

Palavras-chave: telenovela, redes sociais, mobilização social.

Biografia do Autor

Rafael Soares Krambeck, Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS)

Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Atualmente, cursa mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, da Universidade do Vale dos Sinos - São Leopoldo/RS. Desenvolve pesquisa sobre teoria queer e cibercultura na linha de Cultura, Cidadania e Tecnologias da Comunicação, sob orientação da Drª Adriana Amaral. Email: krambeckrafael@hotmail.com.

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Publicado

2012-08-24

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres