Pussy made of steel: os sentidos inaugurados por um cartaz da Women’s March na página Supergirl Brasil
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2017.193.11Resumo
O artigo analisa a processualidade semiótica instaurada a partir da publicação na página Supergirl Brasil do cartaz que Melissa Benoist levou à Women’s March. A metodologia denominada como Análise de Construção de Sentidos em Redes Sociais, utilizada para estudos de ciberacontecimentos, possibilitou, a partir de tensionamentos teóricos, que constatássemos a emergência de seis constelações de sentidos: enfrentamentos políticos, performances fãs, contextualizações, críticas ao machismo nerd, machismos e desconexões. Notamos, assim, que a articulação entre as potencialidades dos sites de redes sociais, das questões de gênero e sexualidade e da cultura pop podem sinalizar novos caminhos em relação às representações midiáticas de heroínas e ajudar a tensionar as problemáticas em torno do feminismo na contemporaneidade, como, por exemplo, a compreensão de que esses movimentos seriam o oposto do machismo. Apontamos direcionamentos que podem ser tomados em relação a essas problemáticas a partir das potencialidades narrativas da cultura pop e a utilização da metodologia adotada aqui em futuras pesquisas que se desdobram sobre as dinâmicas digitais.
Palavras-chave: feminismo, cultura pop, sites de redes sociais.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.