Poder vibrante, vibrantes subjetividades: a abordagem de contação de histórias (storytelling) no estudo do poder na educação

Autores

  • Kenneth Mølbjerg Jørgensen Aalborg University, Department of Business and Management

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2017.211.11289

Resumo

Este artigo constrói um referencial para estudar o poder, na educação, por meio de histórias. Histórias são apresentadas como modos práticos nos quais subjetividades são produzidas dentro de um dispositivo, que é teorizado como o lugar onde o poder se torna concreto. Histórias assumem duas funções paradoxais. Elas atualizam o poder, mas são também o lugar onde se constroem resistências a ele. O sujeito humano é teorizado como corporificado em histórias vivas, que vive e produz forças discursivas, espaciais e materiais de novas maneiras. A história é a resposta viva para os “outros”, humanos e não humanos, com quem o sujeito está envolvido em cada momento. Portanto, argumenta-se que o poder e a contação de histórias – storytelling – estão intimamente ligados e dependem um do outro. Utilizados em conjunto, proporcionam um referencial para considerar a educação como um espaço vibrante, dinâmico, vivo e plural, no qual múltiplas subjetividades são criadas e recriadas a cada momento, dentro e entre as tramas do poder.

Palavras-chave: poder, dispositivo, contação de histórias (storytelling), subjetividade.

Biografia do Autor

Kenneth Mølbjerg Jørgensen, Aalborg University, Department of Business and Management

Professor of Learning and Philosophy areas

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Publicado

2017-01-05

Edição

Seção

Artigos