Infância, natalidade e educação: diálogos com Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2017.211.10735Resumo
O trabalho discute os conceitos de infância, natalidade e educação em diálogo com Hannah Arendt. A apresentação da tese de que o poder da infância reside na força da linguagem, sustentada por autores da filosofia tais como Giorgio Agamben e Walter Kohan, compõe a estratégia argumentativa que propõe uma aproximação entre o conceito de natalidade formulado por Arendt e o processo de educação das novas gerações. O estudo é de cunho teórico, com base em revisão da literatura e busca articular educação e filosofia, campos epistemológicos distintos. Como resultado provisório, afirma-se, por um lado, que o nascimento e a chegada das crianças ao mundo desafia os adultos, que devem assumir a responsabilidade de educá-las, tendo como fundamento a liberdade da vontade. Por outro lado, argumenta-se que a natalidade dos adultos somente pode acontecer quando eles agirem de forma livre na esfera política da vida pública.
Palavras-chave: infância, natalidade, educação.
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