Políticas de Formação Inicial de Professores em Portugal no Processo de Bolonha: uma análise intrainstitucional a partir de práticas de formação
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2015.191.8091Resumo
O estado da arte realizado no princípio do séc. XXI (Estrela et al., 2002) sobre processos de Formação Inicial de Professores em Portugal evidenciou graves problemas na organização e funcionamento desses cursos e, consequentemente, a necessidade de se operarem mudanças significativas. Nesse contexto, o Processo de Bolonha e o Regime Jurídico de Habilitação Profissional para a Docência (2007) deveriam constituir uma oportunidade para introduzir as necessárias mudanças na Formação de Professores suscetíveis de se traduzirem na melhoria da sua qualidade. O artigo apresenta alguns resultados de um estudo de orientação qualitativa que recolheu dados de opinião, através de entrevistas semiestruturadas a docentes, estudantes, elementos dos órgãos de gestão e orientadores cooperantes, e que permitiu conhecer percepções desses atores sobre as recentes políticas de Ensino Superior e de Formação de Professores e compreender avanços e limitações no processo de construção da reforma educativa em curso. Os resultados obtidos permitem afirmar que, de um modo geral, é atribuída relevância a esse processo, ao nível das orientações políticas, mas existem várias reservas relativamente à sua operacionalização.
Palavras-chave: Formação Inicial de Professores, Processo de Bolonha, políticas educativas para o Ensino Superior, mudança e inovação educacional.
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