Corpo, clínica e educação inclusiva: da clinicalização à visibilização da deficiência
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2023.271.36Palavras-chave:
corpo deficiente, medicalização, educação inclusivaResumo
A clínica teve influência significativa na constituição do campo da Educação Especial no Brasil. Com a emergência da educação inclusiva, alguns de seus procedimentos, tecnologias e saberes especializados passaram a ser problematizados pelo caráter restritivo ao corpo orgânico e à individualização de seus tratamentos. Conjuntamente à medicalização, esses últimos colocavam em xeque uma perspectiva inclusiva para a educação, sobretudo, aquela pautada em um paradigma social. Esse artigo procura contribuir para tal debate à luz da perspectiva foucaultiana. Pautados em algumas discussões de “O Nascimento da Clínica”, objetivamos elaborar indicações sobre a emergência de saberes que concorreram para a clinicalização do referido campo, tendo em vista, particularmente, os corpos chamados deficientes. Interessa-nos debater, genealogicamente, em que medida de tais corpos, para além desse seu registro, não provém forças afirmativas de sua singular existência, inscrevendo sobre si as diferenças.
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