O “quefazer” e as reflexões sobre interdisciplinaridade de docentes egressos da licenciatura Ciências da Natureza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2022.261.21

Palavras-chave:

formação de professores, interdisciplinaridade, Ciências da Natureza

Resumo

Investiga-se como o princípio da interdisciplinaridade se faz presente no “quefazer” e reflexões de docentes, egressos de curso de licenciatura organizado por área do conhecimento, tendo por base os estudos de Freire (2010) Japiassu (1976), Fazenda (1981), dentre outros que conduzem pesquisas relacionadas à temática interdisciplinaridade. A pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, foi realizada a partir de questionário on-line, transcrição de uma Roda de Conversa Virtual e anotações das pesquisadoras. Os achados foram apreciados por Análise Textual Discursiva (Moraes; Galiazzi, 2011) e apontaram reflexões e concepções sobre a importância da interdisciplinaridade na licenciatura em Ciências da Natureza, além do desafio de aplicar a interdisciplinaridade na prática profissional. Por fim, sinaliza-se para a necessidade de estudos e diálogos sobre a interdisciplinaridade na prática pedagógica. 

Biografia do Autor

Elena Maria Billig Mello, Universidade Federal do Pampa

Possui graduação em Letras - Português e Inglês pela Universidade de Cruz Alta (1985), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA. Atua nas licenciaturas Ciências da Natureza e Educação Física, no Campus Uruguaiana, e no Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (PPGECQVS), no Campus Uruguaiana, e no Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGMAE), no campus Bagé. É membro e foi vice-diretora da seção estadual do Rio Grande do Sul (ANPAE/RS) da Associação Nacional de Política e Administração da Educação - ANPAE. É membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPEd. É líder do Grupo de Pesquisa em Inovação Pedagógica na Formação Acadêmico-Profissional dos Profissionais da Educação - GRUPI. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política e Gestão Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, política educacional, projeto político-pedagógico, inovação pedagógica e currículo. 

Diana Paula Salomão de Freitas, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Ciências Biológicas (2008), mestrado em Educação Ambiental (2010) e doutorado em Educação em Ciências (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Atualmente é professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)/RS. Atua no Mestrado Acadêmico em Ensino da Universidade Federal do Pampa - Campus Bagé. Assume o ensino por pesquisa como metodologia para as aulas, que são fundamentadas numa perspectiva estético-ambiental de educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ​estético-ambiental, arte-educação, interdisciplinaridade, educar pela pesquisa e formação acadêmico-profissional.

Raquel Ruppenthal, Universidade Federal do Pampa

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria,doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde/UFSM. Professora Adjunta na Universidade Federal do Pampa/ Campus Uruguaiana, docente da Licenciatura Ciências da Natureza e docente permanente do Programa de Pós-Graduação de Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da Unipampa. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Estágio e Formação de Professores (GEPEF-UNIPAMPA) e líder do Grupo Colaborativo de Estudo e Pesquisa: FLEXILHAS. 

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Publicado

2022-07-25

Edição

Seção

Dossiê: Formação e práticas pedagógicas docentes