Educação (Ambiental): moldando corpos para gerir a vida?
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2021.251.31Abstract
A Educação Ambiental (EA) estaria livre de vínculos institucionais e isenta das formas de governo existentes na sociedade? Mesmo baseada em ações necessárias à sustentabilidade ambiental, manifesta-se como um processo libertário? Este estudo objetivou problematizar a relação entre EA, biopolítica e governamentalidade, explicando como esses conceitos se encontram, a partir do entendimento de que a EA é um processo que molda corpos e se baseia na biopolítica, ao gerenciar maneiras de preservar a vida. Para isso, as estruturas histórico-institucionais da EA serão abordadas num contexto global e no Brasil, traçando sua relação com as macrotendências da EA e instrumentos de poder, com base em Michel Foucault, Paulo Freire e Louis Althusser. Assim, entende-se que a EA se aproxima de um horizonte da biopolítica, através de práticas governamentais para alcançar a sustentabilidade ambiental, apesar da importância dessas ações no contexto atual.Downloads
Published
2021-11-05
Issue
Section
Articles
License
I grant the journal Educação Unisinos the first publication of my article, licensed under Creative Commons Attribution license (which allows sharing of work, recognition of authorship and initial publication in this journal).
I confirm that my article is not being submitted to another publication and has not been published in its entirely on another journal. I take full responsibility for its originality and I will also claim responsibility for charges from claims by third parties concerning the authorship of the article.
I also agree that the manuscript will be submitted according to the journal’s publication rules described above.