Biopolítica, racismo estrutural-algorítmico e subjetividade
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2020.241.40Resumo
O artigo tem por objetivo problematizar, na perspectiva da biopolítica, o racismo algorítmico, como dimensão sociotécnica na qual se manifesta determinado ethos sociocultural implicado no racismo estrutural. Ao longo do texto, são analisados casos relacionados a técnicas algorítmicas, nas quais é possível observar a constituição de uma representação inferiorizada de sujeitos negros. Com o propósito de aprofundar a análise, também são realizadas pesquisas exploratórias com termos/descritores específicos. Os resultados apontam para o desenvolvimento de uma compreensão que posiciona a lógica algorítmica, que rege dispositivos computacionais de subjetivação, como um sistema que potencializa e dá materialidade à subjetividade emergente das dinâmicas do racismo estrutural-algorítmico.
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