Biopolítica, racismo estrutural-algorítmico e subjetividade

Autores

  • Mozart Linhares da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Willian Fernandes Araújo Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2020.241.40

Resumo

O artigo tem por objetivo problematizar, na perspectiva da biopolítica, o racismo algorítmico, como dimensão sociotécnica na qual se manifesta determinado ethos sociocultural implicado no racismo estrutural. Ao longo do texto, são analisados casos relacionados a técnicas algorítmicas, nas quais é possível observar a constituição de uma representação inferiorizada de sujeitos negros. Com o propósito de aprofundar a análise, também são realizadas pesquisas exploratórias com termos/descritores específicos. Os resultados apontam para o desenvolvimento de uma compreensão que posiciona a lógica algorítmica, que rege dispositivos computacionais de subjetivação, como um sistema que potencializa e dá materialidade à subjetividade emergente das dinâmicas do racismo estrutural-algorítmico.

Biografia do Autor

Mozart Linhares da Silva, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Doutor em História pela PUCRS, com extensão na Universidade de Coimbra, pós-doutor em Educação pela UFRGS, professor do Programa de Pós-graduação em Educação (mestrado e doutorado) e do Departamento de Ciências, Humanidades e Educação da UNISC. Líder do Grupo de Pesquisa (Cnpq) Identidade e diferença na educação.

Willian Fernandes Araújo, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Doutor em Comunicação e Informação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Processos e Manifestações Culturais na Universidade Feevale e graduado em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria. Realizou estágio doutoral no Institute Interdisciplinary Internet (IN3) da Universitat Oberta da Catalunya (UOC, Barcelona). Professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Coordenador do GP de Comunicação e Cultura Digital da Intercom.

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Publicado

2020-10-23

Edição

Seção

Artigos