Surdos que se constroem surdos: O despontar de um movimento linguístico-cultural
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2020.241.19463Resumo
Este artigo é um recorte de estudo e teve como objetivo analisar a percepção de participantes surdos do Setembro Azul/2015, referente aos seus processos linguísticos-culturais, numa cidade do interior da Paraíba, Cajazeiras. Para realizar tal análise, elegemos como escopo teórico o campo dos Estudos Surdos, com inspiração nos Estudos Culturais, na procura de deslocar a discussão das minorias das margens para o centro, focando as diferenças como categoria fulcral. A metodologia se deu por meio de discussões em grupo-focal de nove participantes, após a ocorrência do Setembro Azul/2015. Os dados mostraram que os primeiros contatos com os sinais ocorreram no espaço da escola especial e que a participação no Setembro Azul/2015 despertou o desejo de as pessoas surdas construírem identidades surdas mais empoderadas, fato corroborado pelos planos de fundarem, na cidade, uma Associação de Surdos, retirando muitos/as surdos/as do isolamento em que viviam.
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