As escolas dos mosteiros medievais: dinâmica social, didática e pedagogia

Autores

  • Paulo Fernando Diel Professor e pesquisador de história da Educação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2017.213.11411

Resumo

Os mosteiros foram grandes centros civilizacionais na Idade Média. Sua influência e poder extrapolaram os aspectos puramente religiosos e espirituais. No seu interior, o monge dedicava-se basicamente à oração e ao trabalho (ora et labora), mas também havia espaço para o estudo e a leitura. Na Europa Medieval, o estudo era um privilégio de poucos, um luxo do clero e da nobreza. As escolas existiam basicamente em instituições eclesiais, paróquias, catedrais e mosteiros. No entanto, foi nos mosteiros que a escola teve mais efetividade e organização. Quase todos possuíam escolas que preparavam seus noviços para a vida monástica. A leitura e a escrita permitiam o acesso à bíblia e a integração do monge no complexo arranjo litúrgico da vida monástica. O fim último da educação não era o conhecimento em si, mas a salvação. Este artigo analisa a dinâmica social, a didática e a pedagógica no interior de uma escola monástica.

Palavras-chave: Idade Média, mosteiros, escola, educação.

Biografia do Autor

Paulo Fernando Diel, Professor e pesquisador de história da Educação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Licenciado em filosofia e estudos sociais. Doutor em Teologia pela Johannes Gutemberg Universität da Alemanha. Professor de História da Educação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR. Membro do gupo de pesquisa GREPE e Membro do Conselho de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.

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Publicado

2017-12-30