A intersetorialidade nas políticas brasileiras de educação: a articulação setorial no Programa Saúde na Escola

Autores

  • Aline Fabiane Barbieri Universidade Estadual de Maringá (UEM).
  • Amélia Kimiko Noma Universidade Estadual de Maringá (UEM).

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2017.212.9941

Resumo

Apresentam-se as principais características e o processo de construção das políticas intersetoriais no âmbito das políticas brasileiras de educação, mais especificamente no Programa Saúde na Escola (PSE). Baseia-se em pesquisa documental e bibliográfica alicerçada na análise de documentos de políticas e fundada nos pressupostos teóricos e metodológicos do materialismo histórico. Derivadas do processo de descentralização política e administrativa, desencadeado a partir dos anos de 1990, as políticas intersetoriais emergem como mecanismos de flexibilização das fontes de financiamento das políticas educacionais. No PSE, a intersetorialidade é apresentada como fundamental para uma abordagem eficiente e sustentável dos problemas de saúde em escolares. Embora sejam avanços no campo das garantias dos direitos sociais, as políticas intersetoriais, tais como o PSE, exercem função social essencial à sociedade capitalista ao amenizar as expressões da “questão social” referentes à educação e à saúde.

Palavras-chave: intersetorialidade, políticas educacionais brasileiras, Programa Saúde na Escola (PSE).

Biografia do Autor

Aline Fabiane Barbieri, Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR). Bolsista CAPES/DS.

Amélia Kimiko Noma, Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Docente do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEM, área de Políticas e Gestão em Educação.

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Publicado

2017-04-08

Edição

Seção

Artigos