Problematizando “Toda forma de amor”: a visibilidade de grupos minoritários na publicidade de O Boticário

Autores

  • João Paulo Baliscei Universidade Estadual de Maringá
  • Fernanda Amorim Accorsi Universidade Estadual de Maringá UEM
  • Teresa Kazuko Teruya Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2017.211.10619

Resumo

A publicidade que convida ao consumo é a mesma que funciona como pedagogia cultural e reforça valores e saberes específicos, dentre eles, a ideia de amor romântico e a suposta supremacia da heterossexualidade. Neste artigo, examinamos a campanha do Dia dos/as Namorados/as, de 2015 da marca O Boticário sob a ótica dos Estudos Culturais, da Cultura Visual e dos Estudos de Gênero e nos perguntamos: quais as representações que O Boticário emite acerca de relacionamentos homossexuais? Verificamos que a publicidade associa romance e homossexualidade, bem como propicia o final feliz como algo democrático, em que pessoas de diferentes sexualidades desfrutam de seus produtos e não são vinculadas à ideia de desvio ou doença.

Palavras-chave: estudos culturais, pedagogias culturais, homossexualidade.

Biografia do Autor

João Paulo Baliscei, Universidade Estadual de Maringá

João Paulo Baliscei é Mestre em Educação (2014) pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá. Atualmente é professor no curso de Artes Visuais na Universidade Estadual de Maringá e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da referida instituição. Rua Quintino Bocaiuva, 935 apto 502, Universidade Estadual de Maringá (UEM), vjbaliste@gmail.com.

Fernanda Amorim Accorsi, Universidade Estadual de Maringá UEM

Doutoranda e Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Especialista em Comunicação e Educação pela Faculdade Cidade Verde (FCV). Jornalista pelo Centro de Ensino Superior do Paraná. Acadêmica da graduação em Pedagogia, da UEM. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em psicopedagogia, aprendizagem e cultura (GEPAC), da UEM. Atua na coordenação do curso de Jornalismo e como professora de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, da Faculdade Metropolitana de Maringá (Unifamma). Membro e orientadora de iniciação científica, do Grupo de Pesquisa em Formação da Consciência Ecológica em uma perspectiva multidisciplinar (Unifamma). Membro e orientadora de iniciação científica, do Grupo de Pesquisa Gênero, publicidade e cultura: um olhar sobre produções na web (Unifamma). Compõe o Conselho Editorial da Revista Urutágua, da UEM. Pesquisa a relação entre mídia, gênero e educação sob a perspectiva dos Estudos Culturais. Trabalhou com mídia-educação e jornalismo no programa O Diário na Escola, do jornal O Diário do Norte do Paraná. Foi professora do curso de Pedagogia na Faculdade Astorga (FAAST), responsável pelos componentes curriculares de Metodologia de Pesquisa e Educação e Tecnologia. Foi professora de Marketing na Unifamma ministrando o componente curricular de Comunicação Empresarial.

Teresa Kazuko Teruya, Universidade Estadual de Maringá

É bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1982) ? UNESP. Marília, SP. É licenciada em História pela Faculdade Auxilium de Lins (1996). É mestre (1995) e doutora em Educação (2000) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho ?UNESP, Marília, São Paulo. Foi pesquisadora colaboradora sênior da Universidade de Brasília 2009-2010. É professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Estadual de Maringá, Paraná. Trabalha na área de Educação na linha de pesquisa Educação, Mídia e Estudos Culturais. Website: www.nt5.net.br

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Publicado

2017-01-05

Edição

Seção

Artigos